O que é contato improvisação? Na página da web htt:/www.shakti.egr.duke.edu/contact acessada em 16 de novembro de 1999, há o relato de uma série de atividades, praticadas em encontros semanais de Contato improvisação por um grupo na Duke University, em Durhan, EUA, que abordam “príncípios gerais designados para promover um pouco de segurança e abrir possibilidades para movimentos interessantes”. São exercícios direcionados a diferentes objetivos:
- preparar para se mover
- “quebrar o gelo” do medo de tocar
- criar segurança e confiança
- encontrar e testar o centro de equilíbrio do corpo
- aprender a cair, rolar, ficar de cabeça pra baixo
- sensibilizar os pontos de contato
- fazer transições, subidas e suportes
- experimentar estilos de se mover
- sentir o momentum
- experimentar com uso de objetos e adereços
Steve Paxton, em uma aula transcrita e publicada na Contact Quarterly (Vol.11 #1, Winter 86, p. 48 a 50) , se utiliza de palavras e indicações como:
“relaxe, respire, intua, imagine, a massa deve ser a sensação mais importante, o sentimento da gravidade, faça menor, a pequena dança, compartilhe o ponto de equilíbrio, deixe o movimento levá-lo, nada está errado, visão periférica, (perguntas ao estado de cada um), conforto, não dirija, o corpo sabe e quer jogar e brincar, massageie, torça, lubrifique, deixe fluir, mais lento, mais rápido, etc.”
Referência: LEITE, Fernanda H. C. Contato improvisação (contact improvisation) um diálogo em dança. In: Movimento, Porto Alegre, v.11, n.2, p.104. maio-agosto de 2005.
Steve Paxton fala em seu vídeo “A queda depois de Newton” de 1983, que “o foco do trabalho deste treinamento é reafirmar os sentidos. Todos os sentidos devem se tornar elásticos o suficiente para estar aptos a navegar pelo espaço esférico em qualquer posição, qualquer mudança de aceleração ou de velocidade. Parece que o que emerge são dois corpos atuando dentro do domínio das forças físicas. Newton propôs idéias sobre a força e sua interação e o contato improvisação acrescentou idéias relacionadas às imagens que primeiramente são sensações, portanto sentidas pela mente. Todos os que dançam CI ensinam sua variação aos seus parceiros, formando assim uma rede difusora de informação entre pessoas.” Do vídeo “A queda depois de Newton” 1983
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