Encontrei várias fotos de caráter e comportamento sexual com o título do álbum de “Festival Internacional de Contato improvisação do Rio de Janeiro”....por essas e outras que temos dificuldades de difundir o Contato improvisação em Florianópolis como uma técnica séria de dança!
Vamos esclarecer aqui que : CI não é tantra, não é amor livre, poliamorismo, nem foi difundida como terapia. Cada um faz o que quiser com este conhecimento(será mesmo?) porém, acredito que não temos o direito de estigmatizar a técnica como qualquer coisa, como qualquer OUTRA coisa!!
Em menos de 1 ano, participei de 4 Festivais Internacionais de Contato Improvisação: estudei com Ray Chung, Nita Little, Martin Keogh, Andrew Harwood, professores com 30, 40 anos de técnica. Nenhum deles me ensinou que CI é amor livre ou terapia. Por que será que Steve Paxton não ensina mais contato improvisação? Eu particularmente acredito que ele não é conivente com as ideias atualmente propagadas, principalmente por grupos de países da América Latina.Posso estar enganada, mas no momento é desta forma que eu penso.
A técnica de Contato não está associada ao comportamento sexual e de promiscuidade, como demonstram alguns destes grupos. Estou sendo moralista? Ou será que é o meu dever de educadora e difusora que me faz alimentar e propagar a ideia de CI como uma importante técnica de improvisação de dança!?!?!?
Aguardo...respostas, questionamentos, opiniões....
Mayana Marengo
dançarina contemporânea
contatista apaixonada, comprometida com a difusão da técnica de CI
educadora de artes cênicas
pesquisadora de técnicas de improvisação na dança
www.improvisacampeche.blogspot.com
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